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Editorial

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A metodologia blended-learning como mais uma alternativa na formação contínua de professores.

Fernanda Ledesma*
Escola Secundária D. João II

Resumo: Este artigo tem como objetivo abordar a metodologia b-learning (sistema misto – presencial e a distância) como mais uma alternativa à implementação das ações de formação contínua de professores, permitindo o desenvolvimento da formação a qualquer hora, em qualquer local e em toda a parte, mitigando, de certa forma, os constrangimentos da distância geográfica com que os professores se confrontam atualmente para poderem frequentar as ações.

Palavras-Chave: TIC, formação a distância, formação contínua e formação mista.

 1. A formação e as tecnologias da informação e da comunicação (TIC)

A integração das TIC em contexto de formação contínua tornou-se relevante, não apenas pela facilidade e diversidade no acesso a grandes quantidades de informação, mas pelas potencialidades de comunicação, interação e partilha entre professores. Como refere Figueiredo (1995) “a eclosão das tecnologias multimédia, suportadas por poderosas indústrias culturais, e as potencialidades de interação através de redes de dados, prefiguram um cenário explosivo de oportunidades de autoformação e de educação a distância, não só na idade escolar, mas ao longo de toda a vida”.

A Internet é hoje um recurso comummente utilizado pelos professores nas suas atividades de pesquisa, partilha e divulgação de informação. Abriram-se assim, novos caminhos na aprendizagem on-line obrigando-nos a repensar os tempos, ampliando os espaços e momentos de formação. Deste modo a formação contínua sustentada pela metodologia b-learning (sistema misto – presencial e a distância) posiciona-se como mais uma alternativa permitindo uma aprendizagem a qualquer hora, em qualquer local e em toda a parte (any time, any place, anywhere).

 

Figura 1. Modalidades de aprendizagem na metodologia   b-learning[1].

2. Metodologia: blended-learning

Na perspetiva de Moran (2005) “ensinar e aprender, hoje não se limita ao trabalho dentro de uma sala. Implica modificar o que fazemos dentro e fora dela, no presencial e no virtual, organizar ações de pesquisa e de comunicação que possibilitem continuar a aprender em ambientes virtuais, acedendo a páginas na internet, pesquisando textos, recebendo e enviando novas mensagens, discutindo questões em fóruns ou em salas de aula virtuais, divulgando pesquisas e projetos” (p.74). Ainda segundo o mesmo autor “Quando temos um curso parcialmente presencial …, primeiro encontramo-nos fisicamente para facilitar o conhecimento mútuo”. Pois, na sua opinião “ao vivo é muito mais fácil que à distância e confiamos mais rapidamente ao estar ao lado da pessoa como um todo, ao vê-la, ouvi-la, senti-la. Depois é mais fácil explicar e organizar o processo de aprendizagem, esclarecer, tirar dúvidas, organizar grupos e discutir propostas”(Moran, 2005, p.78).

 Tendo em conta que alguns docentes podem ainda não estar preparados para iniciar um curso nesta metodologia, nomeadamente ao nível de autonomia necessária para trabalhar autonomamente é relevante e sensato o equilíbrio entre o virtual e o presencial de modo a poder-lhes dar o apoio necessário. Atualmente o espaço confinado à sala de formação é cada vez mais um espaço importante que se complementa com outros espaços para ampliar e diversificar as oportunidades de aprendizagem.

 Não é fácil definir uma metodologia como a mais adequada para a formação on-line. Muitas vezes enquanto formadores ou tutores, somos tentados a cair na tentação de transferirmos para o virtual as conceções pedagógicas e atividades didáticas que usamos em contexto de sala de formação.

 Então, para planearmos um curso on-line poderemos ter em conta, por exemplo, a organização triangular (Correia & Tome, 2007) de modo a não esquecer qualquer pré-requisito.

  

 

Figura 2. Organização Triangular
Fonte: Adaptado de Correia & Tomé. (2007).

Baseando-nos nas leituras dos conceitos definidos pelos autores tentaremos reconstruí-los, conforme vamos avançando no processo e transpô-los para o planeamento de um curso de formação contínua em b-learning. Iniciamos o percurso pelo triângulo maior com os vértices: média digitais, programas e telemática[2], de modo a prepararmos um curso nesta metodologia.

 Relativamente ao primeiro vértice do triângulo, denominado “média digitais” que abrange os computadores e periféricos, incluindo dispositivos de acesso à rede e também ao vértice “telemática” no qual se inclui a ligação à internet, teremos de ter em conta que o Plano Tecnológico da Educação (PTE) se pautou por um grande investimento em equipamento (redes, ligação à internet, computadores, videoprojectores e quadros interativos). Daqui inferimos que a maioria dos Centros de Formação e/ou Escolas Associadas reunirão condições a este nível. Para as sessões a distância é necessário que os professores tenham também à sua disposição computador e ligação à internet. A maioria dos professores possui este equipamento atualmente. No entanto, de modo a evitar este constrangimento – deverá ser um pré-requisito exigido para inscrição no curso.

 Por fim, olhando para o vértice “programas” identificamos necessidades em três áreas de atuação no processo: software utilitário, plataforma de suporte e software para comunicação em tempo real.

 O software utilitário essencial geralmente está instalado em qualquer computador. Para colmatar a necessidade de aplicações em falta, podemos recorrer a software livre e aplicações diversas disponíveis na web 2.0.

As plataformas de suporte à formação visam a criação de comunidades de prática e facilitam a aprendizagem colaborativa, como refere Silva (2005) “as modalidades coletivas de aprendizagem são de grande relevância face à enorme produção, fluxo e arquivo de informações e de conhecimentos, o que exige um esforço conjunto e cooperativo de tratar informações, de forma crítica e reflexiva” (p.45). Assim é importante dispor de uma plataforma de suporte ao processo, pois, concentram um conjunto de funcionalidades que permitem criar e gerir espaços de formação, através dos quais os formandos acedem ao conteúdo do curso, partilham interagem e comunicam com o formador e com os outros formandos. Atualmente existem diversas soluções pelas quais podemos optar como por exemplo o Moodle[3], Blackboard[4], Dekeos[5], entre outras, algumas gratuitas. Podemos assumir como uma vantagem, o facto de facilitarem a dinamização de espaços virtuais, entre formador e formandos, sem requerer um grande domínio de conhecimentos tecnológicos.

Quanto ao software para comunicação em tempo real podemos usar aplicativos comummente utilizados como o msn e o skype, entre outros, ou optar por software mais sofisticado para realizar conferências on-line, que permitem partilhar voz, imagem, chat e conteúdos. Assim, procedemos ao levantamento de várias soluções que apresentamos no quadro seguinte.

 

ooVoo

http://www.oovoo.com/home.aspx

DimDim

https://my.dimdim.com/

Yugma

https://www.yugma.com/share_skype.php

Adobeconnect

http://www.adobe.com/products/adobeconnect.html

Elluminate

http://try.bbcollaborate.com/trial/register.go

Colibri

https://webconference.fccn.pt/colibri/public/mainPortal.jsp

Wiziq

http://www.wiziq.com/

Webex

http://www.webex.com/

Zoho

http://meeting.zoho.com/login.do

Coolconference

http://www.coolconferencelive.com/

Scribblar

http://www.scribblar.com/

Quadro1. Lista de software

 

Terminamos assim, o percurso pelos vértices do triângulo maior, apresentando algumas soluções possíveis para implementar um curso na metodologia b-learning.

Da mesma forma analisamos agora o triângulo mais pequeno, reconstruído a tracejado apenas para melhor se distinguir, no qual temos os vértices: conteúdos, comunicação digital e comunidades.

Estes três vértices revestem-se maior complexidade, pelo que a planificação do curso on-line constitui a base para todo o processo de construção do conhecimento assente nas relações e interações desenvolvidas por uma comunidade de aprendizagem. Estas interações desenvolvem-se a vários níveis, nomeadamente formador/formando, formando/formando e formando /conteúdos.

Quando preparamos os “conteúdos” é conveniente ter em conta o público-alvo, mas também que tipo de atividades queremos/podemos proporcionar. Pois,  segundo Moran (2005) “há três campos importantes para o desenvolvimento de atividades virtuais: o da pesquisa, o da comunicação/interação e o da produção”(p.85). Ideia que sintetizamos na figura seguinte:

 

Figura 3. Evolução das atividades

 

O processo de trabalho colaborativo inicia-se com a pesquisa, que para Moran (2005) “pode ser realizado individualmente ou em grupo, relativamente a temas, experiências, projetos ou textos”(p.85) e termina com a produção/criação de recursos digitais, sendo que, a comunicação/interação podem estabelecer-se durante todo o percurso. O formador ao selecionar, criar e disponibilizar os conteúdos deve ter em conta os princípios pedagógicos para a formação on-line e também algumas regras gráficas. Os ficheiros dos guiões de atividades, roteiros, screencasts, vídeos, entre outros, independentemente do formato, devem ser de fácil carregamento e transmissão, dinâmicos, que fomentem a partilha e a colaboração, com linguagem clara, adequada e de fácil apreensão, graficamente apresentáveis de modo a facilitar a leitura e não muito extensos.

Quando entramos na área da “comunicação” Moran (2005) refere que “a comunicação realiza-se promovendo debates on-line sobre os temas e experiências anteriormente pesquisados, aprendendo todos juntos” (p.85). Para atingir  esta meta sintetizamos um esquema do tipo de comunicação digital que podemos utilizar num ensaio de b-learning ilustrado na figura seguinte.

 

Figura 4. Sistema de comunicação

O modo de comunicação síncrono permite estabelecer a comunicação em tempo real, possibilitando o debate de ideias, bem como a partilha de experiências e reproduz virtualmente um ambiente de formação presencial, mas através da Web recorrendo a conferências on-line com voz, imagem, chat e conteúdos suportado pelo software anteriormente referido.

O modo de comunicação assíncrono, utilizando, por exemplo, fóruns de discussão, diários, wikis, correio eletrónico entre outros, possibilitam a comunicação em tempo diferido, prevê-se um nível de interatividade entre formandos e formadores diferido no tempo. Geralmente utilizados em circunstâncias que exigem uma maior reflexão e aprofundamento dos temas abordados.

Por fim, a grande meta é a pretensão de que a formação on-line estimule a constituição de “comunidades” e compreenda a criação de uma cultura de participação coletiva nas interações que suportam as atividades de aprendizagem dos seus membros. Neste sentido, ela desenvolve-se na sala de formação ou na Web, quando todos os membros do grupo, incluindo o formador, se encontram envolvidos num esforço conjunto. Segundo Dias (2000) “a noção de comunidade de aprendizagem na Web implica uma conceção flexível e distribuída, na qual a abordagem hipertexto e as tecnologias hipermédia não só constituem os meios para a organização da informação e das representações na rede, mas também o meio de desenvolvimento de ambientes colaborativos extremamente poderosos para a realização das aprendizagens e a construção do conhecimento” (p.157). As comunidades virtuais de aprendizagem que surgem na internet são considerados por Dias (2000) como “espaços de simulação do conhecimento, nomeadamente através da (re)criação do vínculo social com o saber na construção de uma inteligência coletiva que se expandirá do lugar físico para o virtual, do modelo de informação para o do conhecimento que orientará o desenvolvimento da Sociedade do Conhecimento” (p.163). A comunicação e os processos de interação, nomeadamente, a reação, a capacidade de ajustamento e a adaptação às representações dos membros, bem como o acesso flexível à informação são alguns aspetos que dão forma às atividades de aprendizagem de uma comunidade virtual.

Assim sendo, se juntarmos os pré-requisitos exigidos nos três vértices do triângulo maior e tivermos a capacidade de implementar os três vértices do triângulo mais pequeno estaremos em condições de operacionalizar um curso a distância ou misto(b-learning).

 2.1. Fases de implementação da metodologia b-learning

Podemos implementar um curso com a metodologia b-learning tendo em conta três fases: (1) fase de diagnóstico/adaptação; (2) fase de desenvolvimento; (3) fase de avaliação.

 Na fase de diagnóstico/adaptação procedemos à recolha de dados necessários para a implementação do curso, por exemplo, através da aplicação de um questionário on-line. Este questionário permite-nos caracterizar o público-alvo e aferir das condições tecnológicas. Mas, também preparar algumas atividades de adaptação de modo a criar um ambiente mais afável e de familiarização dos formandos com a plataforma.

 Na fase de desenvolvimento é importante clarificar que atividades se vão devolver no modo presencial e a distância. Sendo que, as sessões presenciais podem centra-se mais no desenvolvimento de competências das diversas aplicações necessárias e na apresentação das atividades aos restantes membros.

Relativamente à componente do processo de formação a distância Salmon (2000) apresenta uma perspetiva de organização de atividades detalhada e considera que os dois fatores críticos de apoio ao ensino on-line são a intervenção do tutor, neste caso formador e o suporte tecnológico. Este modelo salienta a intensidade das interações entre formandos e estes e o formador, alicerçado num suporte tecnológico. Propondo-nos uma interpretação da interação influenciada quer pelo suporte tecnológico, quer pela forma de atuação do formador. As funções do formador vão mudando à medida que o processo se desenvolve.

 

Figura 5. Fases da implementação de atividades
(adaptado de Gilly Salmon, 2000)
[6]

 

  • Acesso e Motivação: Primeiro contacto com o ambiente de aprendizagem, o papel do formador é sobretudo de encorajamento;

  • Socialização on-line: Construção da comunidade de aprendizagem, o papel do formador é essencialmente dinamizar e mediar discussões para que o grupo se forme;

  • Troca de informação: Partilha de informação na comunidade de aprendizagem, o papel do formador é apoiar e partilhar materiais.

  • Construção do Conhecimento: Início do processo de interação e participação, formulação de ideias, onde o formador assume o papel de mediador do processo.

  • Desenvolvimento: Alto nível de interação, estratégias de aprendizagem construtivistas.

Na fase de avaliação: Existe uma interligação profunda entre o controlo dos objetivos e a avaliação dos resultados, pautando-se esta última por critérios que devem ser definidos previamente e de forma rigorosa. Quer os objetivos quer a avaliação devem ser claramente compreendidos pelos formandos.

Avaliar é, acima de tudo, verificar se as ações desenvolvidas estão ou não a alcançar os resultados esperados, analisando também a forma como estas foram definidas, planeadas e executadas. Na perspetiva de Boggino (2009) “ensinar im­plica, sempre, avaliar os saberes dos formandos e propor estratégias pertinentes, para que possam, progressivamente, ir reestruturando e ressignifican­do esquemas e conhecimentos e, assim, diminuir a distância que separa estes dos conteúdos”(p.80).

A avaliação contínua acompanhada de reflexão sobre os resultados, permite-nos adequar as nossas estratégias e métodos de forma a alcançar os melhores resultados. Uma das formas de avaliação consiste no recurso à análise das participações e reflexões individuais e pelo grupo. Esta forma de avaliação, baseada no trabalho desenvolvido pelos formandos ao longo da ação, possibilita uma visão global quer sobre o processo de aprendizagem, quer sobre o próprio percurso formativo dos formandos.

 Alguns autores, entre eles Boggino alertam para que não se corra o risco de avaliar apenas o produto final, mas todo o processo, desde a pesquisa, à qualidade da participação e comunicação até ao produto final, pois só assim conseguimos “avaliar o que o formando sabe e não sabe para que possa continuar a dar‑lhe apoio pedagógico e a fornecer‑lhe atividades que lhe permitam supe­rar” (Boggino, 2009:83).

3. Em jeito de conclusão

De modo a verificar a sensibilidade dos professores à implementação desta metodologia elaboramos um questionário on-line, que foi enviado a professores de diferentes grupos disciplinares. Responderam a esta solicitação 30 professores cujos resultados apresentamos a seguir.

 

Gráfico 1. Distribuição dos inquiridos por ciclo de ensino

 

Grupo disciplinar

Freq. Relativa

100 - Pré-escolar

3%

110 - 1º Ciclo

14%

200 - Português e Estudos

3%

230 - Matemática e Ciências da Natureza

3%

240 - EVT

7%

300 - Português

20%

330 - Inglês

3%

400 - História

7%

410 - Filosofia

3%

420 - Geografia

7%

500 - Matemática

7%

510 - Física e Química

3%

530 - Educação Tecnológica

3%

550 - Informática

14%

Bibliotecária

3%

Total

100%

Quadro 2. Distribuição dos inquiridos por grupo curricular

 

Género

Freq. Relativa

Feminino

67%

Masculino

33%

Total

100%

Quadro 3. Distribuição dos inquiridos por género

 

Idade

Freq. Relativa

31-40

23%

41-50

67%

51-60

10%

Total

100%

Quadro 4. Distribuição dos inquiridos por faixa etária

 

Posteriormente colocamos-lhes questões sobre a metodologia b-learning.

Gráfico 2. Aceitava frequentar formação nesta modalidade.

Foram colocadas quatro questões fechadas utilizando a escada de 1 a 5, na qual 1 significa não estou preparado(a) e 5 estou completamente preparado(a). Apresentamos no quadro seguinte os resultados obtidos.

 

Questão

Média

Pensa que está preparada(o) para frequentar uma formação nesta modalidade?

 

4,23

Considera-se preparado(a) para aceder a conteúdos digitais disponibilizados numa formação b-learning?

 

4,30

Pensa que está preparada(o) para comunicar em tempo real através de plataformas numa formação realizada nesta modalidade?

 

4,27

Pensa que está preparada(o) para realizar as atividades autonomamente, solicitadas numa formação realizada nesta modalidade?

4,20

Quadro 5. Distribuição das respostas por médias

 

Pelos resultados obtidos os professores inquiridos parecem estar preparados para frequentar formação contínua implementada nesta metodologia.

Para que se tire partido das vantagens inerentes a esta metodologia de formação e para minimizar os constrangimentos que lhe são próprios é necessário proceder a uma planificação cuidada, tendo em conta as teorias de aprendizagem que lhe são subjacentes. Assim, não perdermos de vista o fio condutor do mesmo, embora possa ser necessário (no desenrolar da ação) fazer alguns ajustes e adaptações.

Este processo reúne pessoas, recursos, conhecimento e tecnologias, para se construir um ambiente de formação, com um propósito definido. A capacidade de colaborar com os outros, entre pares, com o mesmo fim em vista, é hoje um requisito muito importante, para convivência em sociedade. O valor acrescentado por cada um está na dimensão humana e intelectual dos desafios que o professor é chamado a fazer, para envolver estas pequenas comunidades de aprendizagem num projeto colaborativo.

A metodologia b-learning deverá ser aplicada com ponderação, tendo em conta que não substitui, nem dispensa, o diálogo e a proximidade entre formador e formando ou entre formandos, que continuam a ser essenciais, no entanto, esta metodologia pode ser um reforço que promove a automotivação e contribui para o sucesso da formação, permitindo desenvolver as atividades ao seu próprio ritmo e gerindo o seu tempo.

 

Referências Bibliográficas

 

APDSI (2007). Glossário para a Sociedade de Informação. Associação para Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação. Consultado em Agosto de 2011 emhttp://www.apdsi.pt/main.php?mode=public&template=frontoffice&srvacr=pages_43&id_page=138.

 Boggino, N. (2009). A avaliação como estratégia de ensino. Avaliar processos e resultados. Sísifo. Revista de Ciências da Educação, 09, pp 79-86.Consultado em agosto de 2011 em http://sisifo.fpce.ul.pt.

Correia, C. & Tomé, I. (2007). O que é o E-Learning. Lisboa: Ed. Plátano, 2007. Consultado em Agosto de 2011 em http://www.citi.pt/08_09_Mestrado/Semana_2/#-18.

 Dias, P. (2000). Hipertexto, hypermedia e média do conhecimento: representação distribuída e aprendizagens flexíveis e colaborativas na Web . Revista Portuguesa de Educação 13 (1). pp. 141 -167. Consultado em Agosto de 2011 em  http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/497/1/PauloDias.pdf

Figueiredo, A. D. (1995).O Futuro da Educação perante as Novas Tecnologias. Consultado em Agosto 2011 http://eden.dei.uc.pt/~adf/Forest95.htm.

Moran J. M (2005). A Pedagogia e a Didática da Educação on-line (pp. 67-93) in: Silva, R. V. e Silva, A. V. (org.) (2005). Educação, aprendizagem e tecnologia: um paradigma para professores do séc. XXI. Lisboa: Associação Portuguesa para a Gestão do Conhecimento e Edições Sílabo.

Salmon, G. (2000). E-Moderating: The key to teaching and Learning Online. London, Kogan Page.

Silva, R. V. e Silva, A. V. (org.) (2005). Educação, aprendizagem e tecnologia: um paradigma para professores do séc. XXI. Lisboa: Associação Portuguesa para a Gestão do Conhecimento e Edições Sílabo.


 

[2][definição] Temática - Indústria relacionada com o uso de computadores, no contexto de sistemas de telecomunicações. Inclui serviços de ligação à Internet, como também a uma série de redes que dependem de sistemas de telecomunicações para transportar dados.

[3] http://moodle.org

[4] http://www.blackboard.com/

[5] http://www.dokeos.com/

 

* Formadora nas áreas - Tecnologias Educativas, Didática Específica de Infortica, Organização de Bibliotecas Escolares e Avaliação do Desempenho