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Editorial
Luísa Moreira
A educação é uma coisa admirável, mas é bom recordar que nada do que vale a pena saber pode ser ensinado. Mais um ano letivo chegou ao fim. E é gratificante pensarmos que sobrevivemos. Que, apesar dos muitos protestos, dores e angústias, estamos vivos, acreditamos no que fazemos e estamos dispostos a carregar baterias para encarar o recomeço, os novos desafios, já agora em setembro… A PROFFORMA também fez o seu caminho. Vai criando raízes, vai conquistando o seu espaço e, com orgulho, vai enriquecendo o número de leitores. O objetivo a que nos propusemos, e já lá vão uns anos, está conquistado: - contribuímos para aproximar as Escolas que fazem parte do nosso Centro, sugerimos desafios, provocamos reflexões e divulgamos ideias e pensamentos. Acreditamos que é assim, participando e partilhando, que facilitamos a mudança valorativa que tanto (e tantos) desejamos. Sempre acreditamos que é preciso agir para que o sonho não seja uma utopia apenas e, agora, lendo a PROFFORMA, vemos certificada a nossa convicção. Não tem sido uma viagem fácil, esta em busca de conhecimento ativo, mas os desafios ajudam-nos (cremos) a crescer e a ganhar novas competências. Porque o tempo é, também, de férias e praia, não resistimos a propor a nossa – de todos – revista como leitura de férias. É uma forma de provocar novos pensares mas é, também, uma possibilidade de desafiar sorrisos e desfiar memórias. Há uns dias, alguém perguntava, numa das conversas informais que enchem de sentido os momentos formais, como conseguíamos continuar a colocar no ar a PROFFORMA, como conseguíamos não desistir face a algumas, às vezes muitas, desistências de escolas. A resposta foi a confiança que temos, sempre, naqueles com quem, e para quem, trabalhamos! Orgulha-nos ver a revista citada em numerosos trabalhos científicos, alegra-nos que nos perguntem se podem enviar este, e aquele, contributo. Neste número, destacamos a entrevista dada pelo professor Paulo André, coordenador da EPIPSE-TEIP/DGE (Equipa de Projetos de Inclusão e Promoção do Sucesso Educativo – Territórios Educativos de Intervenção Prioritária). Nas suas palavras, respondendo com frontalidade à nossa entrevista, lemos a certeza de que o caminho se faz andando, e que as mudanças estão a acontecer com a morosidade que as mesmas sempre implicam. A chamada de atenção para a necessidade de individualização do processo de ensino e aprendizagem merece-nos especial referência. Não temos dúvida que a Escola de Hoje, a que nós desejamos, se centrará na individualidade daqueles que a constituem… E a terminar esta nossa proposta de leitura, resta-nos desejar a todos umas excelentes férias (seja lá isso o que for), carregadas de momentos retemperadores e de vivências de bem-estar e alegria. Pedimos, ainda, a todos, um enorme favor: - Sejam felizes! Porque a escola tem de ser um lugar de vivências de felicidade!
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